Nos Açores a cultura não é “entendida como o parente pobre do investimento público”, ao contrário do que acontece em outras regiões, ao contrário, é um “valor que preservamos” porque marca a identidade açoriana, referiu ontem à noite o Secretário Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos.
José Contente, que falava em representação do Presidente do Governo dos Açores na sessão comemorativa dos 120 anos do nascimento de Armando Cortes-Rodrigues, reafirmou a preocupação do executivo regional em valorizar e conservar o património material e imaterial dos Açores, através da recuperação de imóveis com valor cultural, criação de museus, apoio a iniciativas desta natureza, entre outros, “enquanto marcos da autenticidade da nossa autonomia".
Na Casa da Escrita, em Ponta Delgada, o governante disse que “dedicamos cinco por cento do investimento à cultura, 23 milhões de euros, porque a valorizamos, para nós não é o parente menor, ao invés disso, reconhecemos e apoiamos os nossos valores culturais, que constituem a nossa história, homenageamos os vultos que marcam a nossa identidade e de quem nos orgulhamos enquanto açorianos”, como é o caso do poeta, dramaturgo, cronista e etnógrafo Armando Cortes-Rodrigues.
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