No processo de reabilitação ou requalificação dos recursos hídricos há que ter em conta os ecossistemas aquáticos e terrestres da zona por serem parte integrante dos sistemas hidrológicos. Existem dois princípios básicos na gestão de sistemas hídricos com vista a manter o seu equilíbrio:
- Princípio da intervenção mínima - a estabilidade dos sistemas é tanto maior quanto mais próximo do natural são as suas componentes e funções e quanto mais diversificados são os sistemas integrantes e os seus reguladores.
- Princípio da área mínima - qualquer sistema exige uma área mínima para poder evoluir de uma forma equilibrada, gerando e amortecendo as perturbações associadas à variabilidade intrínseca das funções e processos naturais.
A reabilitação de recursos hídricos surge, regra geral, da necessidade de atingir os seguinte objetivos:
- Melhorar as condições de qualidade da água;
- Manter o traçado natural da linha de água;
- Manter em segurança pessoas e bens;
- Remover resíduos nas margens e leito;
- Reabilitar a vegetação ribeirinha;
- Requalificar as estruturas hidráulicas tradicionais (moinhos, obras de arte);
- Estabilizar as margens em pontes críticos;
- Recriar e requalificar espaços verdes e de lazer;
- Promover a sensibilização ecológica da população;
- Contribuir para o desenvolvimento do conhecimento científico;
- Criar oportunidades sustentáveis para a utilização da água;
- Desenvolver trilhos pedonais ao longo das margens, entre outras.
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